O povo Ainu, habitantes primitivos do norte do Japão, costumavam tatuar seus lábios e mãos marcando sua posição social no grupo.
Durante os períodos Kabum, Tenna ( Sec XVII) e Edo a tatuagem ganhou um aspecto negativo na sociedade japonesa, sendo usada como punição para criminosos. O bokkei ,marcas feitas a tinta no corpo, indicavam os tipos de crime praticados por seu portador e eram feitas por um tatuador oficial do estado.
Muitos fascinoras terminavam por cobrir suas marcas prisionais com outros desenhos, numa tentativa de esconder seu passado. Temas como os Guerreiros do Suikoden, uma tradicional lenda chinesa se tornaram populares no Irezumi com era chamada pejorativamente a tatuagem. A famosa máfia Yakusa toma para si as tatuagens com simbolo de bravura e virilidade.
Com o florescer cultural do período Edo e a popularização da arte do Ukiyo-ê, temas como dragões, carpas, gueixas, seres místicos e samurais foram incorporados ao repertório e agora bombeiros,trabalhadores braçais, pequenos artesãos, mafiosos e ronins também aderiam a arte da tattoo. Nesse período surgiram grandes inovações técnicas, e os tatuadores passaram a ser considerados verdadeiros mestres da arte.
Entretanto devido ao preconceito com os praticantes da arte o governo japonês baixou um decreto no final do Séc. XVIII considerando tatuagem um crime possível de punição com banimento para o tatuador e o tatuado. Até o período Meiji a tatuagem passou pós momentos de proibição e aceitação por parte das autoridades. Nesta época os primeiros navegadores europeus que chegaram ao Japão ficaram impressionados com as tatuagens e pressionaram o governo a liberá-las para estrangeiros. Personagens da nobreza europeia com Nikolai II da Rússia, Geórgios, príncipe da Grécia entre outros foram tatuados por mestres japoneses.
Somente na década de 40 do Século XX é que a tatuagem foi finalmente liberada no Japão, mais ainda hoje guarda uma aura marginal e pessoas com tatuagem ainda não podem frequentar alguns locais sem antes esconder suas tattoos. O curioso é que esta arte tão obscura em seus pais é admirada e respeitada em todo mundo como uma das mais importantes manifestações artísticas daquele povo.
O Horimono, como é chamada a tatuagem japonesa por seus mestres, guarda um rico código de construção dos elaborados desenhos, bem como uma rígida disciplina no processos de apredizado, que dura até cinco anos. Nomes como Horihide e Horiyoshi I mantiveram acesa a chama do Tebori, tradicional método de tatuagem que utiliza varas de bambO com agulha no lugar das máquinas, e deixaram grandes discípulos como o respeitado Horiyoshi III, uma da lendas vivas da tatuagem oriental.
Com o florescer cultural do período Edo e a popularização da arte do Ukiyo-ê, temas como dragões, carpas, gueixas, seres místicos e samurais foram incorporados ao repertório e agora bombeiros,trabalhadores braçais, pequenos artesãos, mafiosos e ronins também aderiam a arte da tattoo. Nesse período surgiram grandes inovações técnicas, e os tatuadores passaram a ser considerados verdadeiros mestres da arte.
Entretanto devido ao preconceito com os praticantes da arte o governo japonês baixou um decreto no final do Séc. XVIII considerando tatuagem um crime possível de punição com banimento para o tatuador e o tatuado. Até o período Meiji a tatuagem passou pós momentos de proibição e aceitação por parte das autoridades. Nesta época os primeiros navegadores europeus que chegaram ao Japão ficaram impressionados com as tatuagens e pressionaram o governo a liberá-las para estrangeiros. Personagens da nobreza europeia com Nikolai II da Rússia, Geórgios, príncipe da Grécia entre outros foram tatuados por mestres japoneses.
Somente na década de 40 do Século XX é que a tatuagem foi finalmente liberada no Japão, mais ainda hoje guarda uma aura marginal e pessoas com tatuagem ainda não podem frequentar alguns locais sem antes esconder suas tattoos. O curioso é que esta arte tão obscura em seus pais é admirada e respeitada em todo mundo como uma das mais importantes manifestações artísticas daquele povo.
O Horimono, como é chamada a tatuagem japonesa por seus mestres, guarda um rico código de construção dos elaborados desenhos, bem como uma rígida disciplina no processos de apredizado, que dura até cinco anos. Nomes como Horihide e Horiyoshi I mantiveram acesa a chama do Tebori, tradicional método de tatuagem que utiliza varas de bambO com agulha no lugar das máquinas, e deixaram grandes discípulos como o respeitado Horiyoshi III, uma da lendas vivas da tatuagem oriental.
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